"Lenda das Duas Pedras do Castelo
No lado direito da fachada principal do castelo de Penedono distinguem-se, facilmente, duas pedrinhas brancas, relativamente próximas. Estas pedras são as tampas de duas caixinhas misteriosas, aí deixadas por uma moura, muito rica, que ali viveu e que escondeu assim a sua fortuna.
Para que ninguém lha roubasse colocou numa caixa todos os seus tesouros e na outra, uma perigosíssima mensagem que causará a morte imediata e outros grandes malefícios a quem ousar tocar-lhe!
Como ninguém sabe em qual das caixas se esconde o tesouro, ninguém até hoje, ousou removê-las com receio de se enganar e abrir a caixa da maldição"
Para que ninguém lha roubasse colocou numa caixa todos os seus tesouros e na outra, uma perigosíssima mensagem que causará a morte imediata e outros grandes malefícios a quem ousar tocar-lhe!
Como ninguém sabe em qual das caixas se esconde o tesouro, ninguém até hoje, ousou removê-las com receio de se enganar e abrir a caixa da maldição"
"Uma Lenda é como um valiosíssimo tesouro que herdamos dos nosso antepassados...."
in Lendas de Penedono
Escrevi no livro de visitas da Estalagem um resumo desta lenda e terminei dizendo que ousei procurar o tesouro e encontrei-o; a Estalagem de Penedono! Um dos melhores e mais acolhedores locais onde já estivemos alojados.
Umas curtas férias de celebração dos 25 anos de casados levou-nos a passar por Serra de Santo António (Minde), Castelo Novo e Marialva para fazer manutenção às caches, depois visitar uma cache em Longroiva (Meda) e finalmente rumar a Penedono onde estivemos dois dias.
Durante a estadia estava previsto um passeio de barco no Douro que correu muito bem e foi muito agradável. Tivemos sorte com o barqueiro (bombeiro e também membro da Park Douro Selvagem), autêntico cicerone daqueles que têm prazer em informar.
Era para ser um passeio de 1h e durou 2,5h! Até à lagoa da tartarugas nos levou para as ver.
Desligou o motor do barco e ali ficámos quais fotógrafos de Natureza a esperar que a fauna se movesse.
Desligou o motor do barco e ali ficámos quais fotógrafos de Natureza a esperar que a fauna se movesse.
Na zona de Penedono/Douro, visitámos caches em Ferradosa-São Xisto, Custóias-Senhora do Viso, minas de ouro abandonadas (claro...) de Santo António e no regresso, na zona de Antas, as caches dedicadas ao um castanheiro mais velho que Portugal e a um menir e algumas sepulturas antropomórficas.
Foram umas curtas férias muito agradáveis e cheias de fotos que, sinceramente, me parece resultarem cada vez melhor. Penso que o uso cada vez mais frequente do tripé, retardo do disparo (para não transmitir trepidação da respiração/pulsação) e exploração das diversas funções da máquina estão a dar algum resultado.
Aqui fica o link para algumas fotos de um total de mais de 450 que tirei neste passeio.