quarta-feira, maio 23, 2007
Impostos. Quantas gerações para aprendermos?
Não sei se é por sempre ter trabalhado por conta de outrém e, assim, nunca ter qualquer hipótese de fugir a eles ou se é porque sou demasiado formal na vida e sempre encarei os impostos como um mal necessário.
Observo os exemplos dos países mais desenvolvidos e vejo que lá os impostos são encarados de uma forma natural e não hà fuga que se nota nos países latinos do sul da Europa. O nível de vida acaba por reflectir também essa maneira de ser. Não se foge às responsabilidades deixando os outros a pagar a parte deles e a nossa - quantos carros topo de gama andam a circular por aí comprados com o lucro da fuga dos impostos?
Isto a propósito de dois pequenos eposódios ocorridos comigo no passado Sábado;
1) Fui ao oculista mandar substituir a lente que ficou danificada em resultado da 'marrada' que dei numa parede no outro dia. Uma hora mais tarde, ao pagar, o funcionário veio com a história do preço com ou sem IVA. Eu respondi-lhe simplesmente que no momento da entrega dos óculos para a intervenção só fui informado de um preço, que queria a factura e que se me aumentasse o valor por causa da factura, perdia o cliente. O empregado olhou para a minha conta-corrente e passou-me a factura que lhe solicitei... Comprei lá os últimos 4 ou 5 pares de óculos e respectivas lentes.
Ainda vai levar uns aninhos até que a nossa mentalidade mude. Uma geração, pelo menos.
2) No caminho de regresso a casa, passei por uma Loja de Animais e pedi o Vanguard (um produto para combater carraças em gatos e cães).
- 25 euros.
- Tome lá.
- Obrigado.
- (...)
- Quero a factura, se faz favor.
Pois, a ver se passava.
Talvez duas gerações...
terça-feira, maio 22, 2007
Quo vadis Geocaching?
Hoje estou desmoralizado...
Bem sei que ando nisto hà muito tempo e que aprendi ou assimilei o Geocaching de uma maneira diferente, o que não significa, mais correcta. Era diferente. Pelo menos, a minha interpretação inicial foi diferente da que vejo agora.
Pela segunda vez, que eu saiba, a visita a uma das minhas caches foi manipulada para permitir o alcançar de um benchmark noutra cache.
Hà uns anos, a "The Nest of Paimogo" foi a centésima cache no terreno mas o respectivo log online foi atrasado até que pudesse ser feito noutra cache mais merecedora. Foi triste. Nada mais, apenas isso.
Ontem, a "The (Imprisioned) Squirrel" foi obrigada a ser a 499ª cache para que a 500ª fosse feita numa cache recentemente surgida e, certamente, mais merecedora. Eu até compreendo que assim se faça, afinal também tentei fazer a minha centésima na "100 Coordenadas" mas fi-lo guardando-a para o momento certo e não andando a fazer outras à pressão para que o objectivo da contagem desse certo. Nem andei a escrever que iria fazer a '500ª' e depois voltava para fazer a '499ª' (quando na realidade ela era, no terreno, a 500ª). Nem, o que me magoou ainda mais quando já estava 'em baixo', andei a escrever que se "despachou a imprisoned squirrel...".
Eu até tenho em boa conta os autores desta distracção e até devo um grande favor a um deles por me ter ajudado na manutenção de uma outra minha cache, a "Trilho do Barril" e reconheço nele uma grande simpatia e camaradagem mas fiquei triste e magoado com este episódio.
Pode ser que me passe...
Mas que o Geocaching está cada ver mais a ser um hobby virado para os números, isso é inquestionável. E começo a não me sentir indentificado com isto.
segunda-feira, maio 21, 2007
O subsconsciente é tramado...
"Queremos um país cada vez mais pobre!" Sócrates, ontém num discurso de boas vindas aos imigrantes que acabavam de se naturalizar Portugueses.
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